segunda-feira, 28 de março de 2016

Marte e seus mistérios


Viagens para marte
 Duzentas mil pessoas já se candidataram para participar do projeto Mars One, que em 2023, pretende levar astronautas para colonizar o Planeta Vermelho. A viagem durará por volta de 7 meses e não haverá viagem de volta,os viajante sterão que enfretar uma temperatura de 60 graus negativos, microgravidade e a falta de oxigênio.

A equipe do Mars One,a equipe que idealizou e está organizando a expedição garante que a tecnologia disponível já permite viajar para Marte udará a produzir ar para a base, juntamente com o nitrogênio e o argônio filtrados da atmosfera marciana. 
e sobreviver lá. A água, por exemplo, será obtida aquecendo- se as partículas de gelo do subsolo,
condensando o vapor resultante em reservatórios específicos. Isso também aj
Já existem mais de 200.000 voluntários para tal façanha, basta esperar e ver no que isso resulta.

Calotas polares marcianas: durante muito tempo, as calotas polares foram um mistério, mas enfim cientistas descobriram o que eas realmente são: é um cânion largo e profundo, o qual acreditavam ter sido formado pelo calor vulcânico, mas as novas informações revelam que foram formadas a partir do vento ,anteriormente, acreditava-se que eram formadas a partir de camadas de gelo, com a água escavando o vale, ou talvez com os ventos erudindo o gelo de cima para baixo, mas se descobriu que o geo sempre esteve lá, com as formações geladas vindo posteriormente.

Água em Marte
 Marte já teve muita água no passado. O Planeta vermelho já foi azul que nem Terra, cheio de oceanos! Mas sabemos que agora ele está vermelho, todo enferrujado, e ainda com um pouco de água, mas congelada… só que não!
Essa semana foi anunciado a descoberta de água corrente em Marte, mesmo numa temperatura na qual a água estaria congelada. Como isso é possível?
 A coisa começou com o estudo de umas raias escuras vistas em algumas montanhas.Essas linhas escuras mudavam de tamanho. Em épocas mais quentes nessa região do planeta elas ficavam maiores e, em épocas mais frias, ficavam menores. Uma explicação seria água corrente descendo a montanha. Mas é tão frio aí, que a água congelaria… a não ser que a água fosse salgada!
E o que os cientistas descobriram foi exatamente sais hidratados, ou seja, moléculas de sal que possuem água em sua composição. E o sal diminui a temperatura de congelamento da água, fazendo com que a água salgada permaneça líquida numa temperatura em que a água pura congelaria.
Isso os levou a concluir que há de fato água ali, por causa da presença de água na formação dos sais encontrados e, por causa da presença do sal, a água é líquida. E as linhas escuras que mudam de tamanho foram explicadas: são causadas pela água correndo montanha abaixo.

A quantidade não é muita, mas é suficiente para animar nossa crença na possibilidade de vida no planeta vermelho. Os marcianos podem não ser verdinhos com antenas, mas podem ser microscópicos, como bactérias. Quem sabe? Podem não existir espalhados por todo o planeta, mas podem se concentrar nessas regiões com água líquida corrente. Quem sabe?
Nosso vizinho enferrujado ainda guarda muitos segredos, e, como certamente será o segundo lugar em que colocaremos os pés fora da Terra (o primeiro foi a Lua).
10 Curiosidades sobre Marte
1. Por causa de sua cor vermelho-sangue, este planeta recebeu o nome de Marte, o deus romano da guerra.
2. É o quarto planeta do sistema solar, e está mais próximo da Terra do que do Sol.
3. A distância entre a Terra e Marte varia de acordo com a época do ano. O movimento de translação — ao redor do Sol — faz com que Marte fique a até 300 milhões de quilômetros da Terra. A cada 26 meses, no entanto, ele fica bem próximo, a 56 milhões de quilômetros, e muito mais fácil de ser observado.
4. Trata-se do planeta com ambiente que mais se assemelha com o da Terra: a composição do solo é parecida e há água em seu subsolo.
5. Grandes tempestades de poeira, formadas por ventos de até 500 km/h — mais fortes que um furacão na Terra — assolam o planeta. A atmosfera é muito rarefeita e, exatamente por isso, Marte não tem um "escudo" contra o resfriamento: a superfície é gelada, com temperaturas que variam entre 10 e 140 graus negativos.
6. O Monte Olimpo, em Marte, é o maior vulcão do Sistema Solar, com 624 km de diâmetro e 25 km de altura. O vulcão, que é três vezes mais alto do que o Monte Everest, não está mais em atividade.
7. Marte também possui calotas polares, que mudam de polo conforme as estações do ano. Elas são cobertas por uma neve diferente, composta não por água, mas por dióxido de carbono.
8. Uma rocha de basalto de 30 centímetros de diâmetro encontrada na superfície do planeta foi batizada pelos cientistas de Pão de Açúcar por causa de sua semelhança com o cartão-postal carioca.
9. Marte tem dois satélites naturais: Fobos ("medo", em grego) e Deimos ("terror"). As pequenas luas, que mais parecem batatas, foram descobertas pelo astrônomo americano Asaph Hall em 1877. Deimos tem 15 km de comprimento por 12 km de largura, e fica a 23.459 km de Marte. Ela nasce a cada 132 horas e se move do leste para o oeste, como a nossa Lua. Fobos, que tem 26 km de comprimento por 22 km de largura, está mais próxima, a 9.378 km do planeta. Surge no horizonte a cada 11 horas e seis minutos. Assim, passa duas vezes por dia pelo céu e se move do oeste para o leste, cruzando com a trajetória de Deimos.
10. Um dia de sol em Marte é 3% mais longo que aqui, ou seja, tem 24 horas, 37 minutos e 23 segundos. O ano marciano, que é o tempo que o planeta leva para dar uma volta completa em torno do Sol, possui 669 "sóis" (ou dias).

Os vulcões gigantescos

O gigantesco Olympus Mons, o maior vulcão do sistema solar.
Os vulcões em Marte são divididos em três tipos: "Montes", "Tholis" e "Paterae". Os "Montes" (singular "mons") são muito grandes, provavelmente basálticos e de leves inclinações. Os "Tholis" (singular "Tholus") ou abóbadas são menores e mais íngremes que os montes, com um aspecto abobadado. Os vulcões "Paterae" (singular "patera") são muito variados; com inclinações muito rasas e caldeiras complexas; muitos têm ainda canais radiais nos flancos.
Olympus Mons (Monte Olimpo) é um vulcão extinto com 25 km de altura, 600 km de diâmetro na base e uma caldeira de 60 km de largura. Tem um declive suave. Assim, é a maior montanha do sistema solar e é mais de três vezes maior que o monte Evereste(8 848 m - China;Nepal), tem mais de 13 vezes a altura da Serra da Estrela (2 000 m - Portugal) e 9 vezes a altura do Pico da Neblina(3 000 m - Brasil). O vulcão extinguiu-se há um milhão de anos atrás e encontra-se numa vasta região alta chamada Tharsis que com Elysium (derivado de Elísio) Planitia contém vários vulcões gigantescos, que são cerca de 100 vezes maiores que aqueles encontrados na Terra.
Um dos maiores vulcões, Arsia Mons tem os lados ligeiramente inclinados, construídos sucessivamente por fluidos de lava de uma única abertura. Arsia Mons é o vulcão mais a sul em Tharsis e tem cerca de 9 km de altura e a sua caldeira tem 110 km, a maior cadeira entre os vulcões marcianos. A norte deste vulcão, situa-se o vulcão Pavoris Mons (7 km de altura), e a norte desse encontra-se Ascraeus Mons que tem mais de 11 km de altura. Ascraeus, Pavonis e Arsia formam um grupo de vulcões conhecidos como Tharsis Montes que se encontram a sudeste de Olympus Mons.
Conforme os resultados da Mars Express, o vulcão Hecates Tholus terá tido uma grande erupção há cerca de 350 milhões de anos. Este vulcão localiza-se em Elysium Planitia e tem um diâmetro de 183 km; a erupção criou uma caldeira e duas depressões aparentemente cheias de depósitos glaciais, incluindo gelo. Hecates Tholus é o vulcão mais a norte de Elysium; os outros são Elysium Mons e Albor Tholus. O pico da actividade vulcânica em Marte terá sido há cerca de 1500 milhões de anos.
As imagens da Mars Express mostraram também o que parecem ser cones vulcânicos na região do pólo Norte sem nenhuma cratera à volta, o que sugere que tiveram erupção muito recente, o que levou alguns cientistas a acreditar que o planeta poderá ainda ser geologicamente activo. Poderão existir entre 50 a 100 destes cones com 300 a 600 metros de altura cobrindo uma região do pólo Norte com um milhão de quilómetros quadrados; parte da região de Tharsis também tem características semelhantes. Estes aspectos na superfície podem ter sido o resultado de antigas elevações que tenham sofrido erosão pelo vento, mas julga-se que isto é pouco provável devido à inexistência de crateras e aspectos originados pelo vento naquela região.
Alba Patera é um vulcão único em Marte e no sistema solar, localiza-se a norte de Tharsis, numa região de falhas que surge em Tharsis e se estende para norte. Alba Patera é muito grande com mais de 1600 km de diâmetro, tem uma caldeira central, mas tem uma altura de apenas 3 km, no seu ponto mais alto. Possui canais nos flancos, e a maioria deles têm 100 km de comprimento, alguns chegam a ter 300 km, sugerindo que a lava fluiu por longos períodos de tempo.

No entanto, os vulcões marcianos são pouco numerosos, mas são testemunhas do passado violento e vulcânico daquela zona, mas são largamente maiores que a maior montanha de origem vulcânica na Terra: o Kilimanjaro (5895 m) em África. As áreas vulcânicas ocupam cerca de 10% da superfície do planeta. Algumas crateras mostram sinais de erupção recente e têm lava petrificada nos cantos.

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