Viagens para marte
Duzentas mil pessoas já se candidataram para
participar do projeto Mars One, que em 2023, pretende levar astronautas para
colonizar o Planeta Vermelho. A viagem durará por volta de 7 meses e não
haverá viagem de volta,os viajante sterão que enfretar uma temperatura de 60
graus negativos, microgravidade e a falta de oxigênio.
A equipe do Mars One,a equipe que idealizou e está
organizando a expedição garante que a tecnologia disponível já permite
viajar para Marte udará a produzir ar para a base, juntamente com o
nitrogênio e o argônio filtrados da atmosfera marciana.
e sobreviver lá. A água, por exemplo, será
obtida aquecendo- se as partículas de gelo do subsolo,
condensando o vapor resultante em reservatórios específicos. Isso também aj
condensando o vapor resultante em reservatórios específicos. Isso também aj
Já existem mais de 200.000 voluntários para tal
façanha, basta esperar e ver no que isso resulta.
Calotas polares marcianas: durante muito tempo, as
calotas polares foram um mistério, mas enfim cientistas descobriram o que eas
realmente são: é um cânion largo e profundo, o qual acreditavam ter sido
formado pelo calor vulcânico, mas as novas informações revelam que foram
formadas a partir do vento ,anteriormente, acreditava-se que eram formadas a
partir de camadas de gelo, com a água escavando o vale, ou talvez com os ventos
erudindo o gelo de cima para baixo, mas se descobriu que o geo sempre esteve
lá, com as formações geladas vindo posteriormente.
Água em Marte
Marte já
teve muita água no passado. O Planeta vermelho já foi azul que nem Terra, cheio
de oceanos! Mas sabemos que agora ele está vermelho, todo enferrujado, e ainda
com um pouco de água, mas congelada… só que não!
Essa semana foi anunciado a
descoberta de água corrente em Marte, mesmo numa temperatura na qual a água
estaria congelada. Como isso é possível?
A coisa começou com o
estudo de umas raias escuras vistas em algumas montanhas.Essas linhas escuras
mudavam de tamanho. Em épocas mais quentes nessa região do planeta elas ficavam
maiores e, em épocas mais frias, ficavam menores. Uma explicação seria água corrente
descendo a montanha. Mas é tão frio aí, que a água congelaria… a não ser que a
água fosse salgada!
E o que os cientistas
descobriram foi exatamente sais hidratados, ou seja, moléculas de sal que
possuem água em sua composição. E o sal diminui a temperatura de congelamento
da água, fazendo com que a água salgada permaneça líquida numa temperatura em
que a água pura congelaria.
Isso os levou a concluir que
há de fato água ali, por causa da presença de água na formação dos sais
encontrados e, por causa da presença do sal, a água é líquida. E as linhas
escuras que mudam de tamanho foram explicadas: são causadas pela água correndo
montanha abaixo.
A quantidade não é muita, mas é suficiente para animar nossa crença na possibilidade de vida no planeta vermelho. Os marcianos podem não ser verdinhos com antenas, mas podem ser microscópicos, como bactérias. Quem sabe? Podem não existir espalhados por todo o planeta, mas podem se concentrar nessas regiões com água líquida corrente. Quem sabe?
A quantidade não é muita, mas é suficiente para animar nossa crença na possibilidade de vida no planeta vermelho. Os marcianos podem não ser verdinhos com antenas, mas podem ser microscópicos, como bactérias. Quem sabe? Podem não existir espalhados por todo o planeta, mas podem se concentrar nessas regiões com água líquida corrente. Quem sabe?
Nosso vizinho enferrujado
ainda guarda muitos segredos, e, como certamente será o segundo lugar em que
colocaremos os pés fora da Terra (o primeiro foi a Lua).
10 Curiosidades sobre Marte
1. Por causa de sua cor vermelho-sangue, este
planeta recebeu o nome de Marte, o deus romano da guerra.
2. É o quarto planeta do sistema solar, e está
mais próximo da Terra do que do Sol.
3. A distância entre a Terra e Marte varia de
acordo com a época do ano. O movimento de translação — ao redor do Sol — faz
com que Marte fique a até 300 milhões de quilômetros da Terra. A cada 26 meses,
no entanto, ele fica bem próximo, a 56 milhões de quilômetros, e muito mais
fácil de ser observado.
4. Trata-se do planeta com ambiente que mais
se assemelha com o da Terra: a composição do solo é parecida e há água em seu
subsolo.
5. Grandes tempestades de poeira, formadas por
ventos de até 500 km/h — mais fortes que um furacão na Terra — assolam o
planeta. A atmosfera é muito rarefeita e, exatamente por isso, Marte não tem um
"escudo" contra o resfriamento: a superfície é gelada, com
temperaturas que variam entre 10 e 140 graus negativos.
6. O Monte Olimpo, em Marte, é o maior vulcão
do Sistema Solar, com 624 km de diâmetro e 25 km de altura. O vulcão, que é
três vezes mais alto do que o Monte Everest, não está mais em atividade.
7. Marte também possui calotas polares, que
mudam de polo conforme as estações do ano. Elas são cobertas por uma neve
diferente, composta não por água, mas por dióxido de carbono.
8. Uma rocha de basalto de 30 centímetros de
diâmetro encontrada na superfície do planeta foi batizada pelos cientistas de
Pão de Açúcar por causa de sua semelhança com o cartão-postal carioca.
9. Marte tem dois satélites naturais: Fobos
("medo", em grego) e Deimos ("terror"). As pequenas luas,
que mais parecem batatas, foram descobertas pelo astrônomo americano Asaph Hall
em 1877. Deimos tem 15 km de comprimento por 12 km de largura, e fica a 23.459
km de Marte. Ela nasce a cada 132 horas e se move do leste para o oeste, como a
nossa Lua. Fobos, que tem 26 km de comprimento por 22 km de largura, está mais
próxima, a 9.378 km do planeta. Surge no horizonte a cada 11 horas e seis
minutos. Assim, passa duas vezes por dia pelo céu e se move do oeste para o
leste, cruzando com a trajetória de Deimos.
10. Um dia de sol em Marte é 3% mais
longo que aqui, ou seja, tem 24 horas, 37 minutos e 23 segundos. O ano
marciano, que é o tempo que o planeta leva para dar uma volta completa em torno
do Sol, possui 669 "sóis" (ou dias).

Os vulcões gigantescos
O gigantesco Olympus Mons, o maior vulcão do
sistema solar.
Os vulcões em Marte são divididos em três tipos: "Montes",
"Tholis" e "Paterae". Os "Montes" (singular
"mons") são muito grandes, provavelmente basálticos e de leves
inclinações. Os "Tholis" (singular "Tholus") ou abóbadas
são menores e mais íngremes que os montes, com um aspecto abobadado. Os vulcões
"Paterae" (singular "patera") são muito variados; com
inclinações muito rasas e caldeiras complexas; muitos têm ainda canais radiais
nos flancos.
Olympus Mons (Monte Olimpo) é um vulcão extinto com 25 km de
altura, 600 km de diâmetro na base e uma caldeira de
60 km de largura. Tem um declive suave. Assim, é a maior montanha do
sistema solar e é mais de três vezes maior que o monte Evereste(8 848 m -
China;Nepal), tem mais de 13 vezes a altura da Serra da
Estrela (2 000 m - Portugal) e 9 vezes a altura
do Pico da Neblina(3 000 m - Brasil). O vulcão extinguiu-se
há um milhão de anos atrás e encontra-se numa vasta região alta chamada Tharsis
que com Elysium (derivado de Elísio) Planitia contém vários vulcões
gigantescos, que são cerca de 100 vezes maiores que aqueles encontrados na
Terra.
Um dos maiores vulcões, Arsia Mons tem os lados ligeiramente inclinados,
construídos sucessivamente por fluidos de lava de uma única abertura. Arsia
Mons é o vulcão mais a sul em Tharsis e tem cerca de 9 km de altura e
a sua caldeira tem 110 km, a maior cadeira entre os vulcões marcianos. A
norte deste vulcão, situa-se o vulcão Pavoris Mons (7 km de altura),
e a norte desse encontra-se Ascraeus Mons que tem mais de 11 km de
altura. Ascraeus, Pavonis e Arsia formam um grupo de vulcões conhecidos como
Tharsis Montes que se encontram a sudeste de Olympus Mons.
Conforme os resultados da Mars Express, o vulcão Hecates Tholus terá
tido uma grande erupção há cerca de 350 milhões de anos. Este vulcão
localiza-se em Elysium Planitia e tem um diâmetro de 183 km; a erupção
criou uma caldeira e duas depressões aparentemente cheias de depósitos
glaciais, incluindo gelo. Hecates Tholus é o vulcão mais a norte de Elysium; os
outros são Elysium Mons e Albor Tholus. O pico da actividade vulcânica em Marte
terá sido há cerca de 1500 milhões de anos.
As imagens da Mars Express mostraram também o que parecem ser cones
vulcânicos na região do pólo Norte sem nenhuma cratera à volta, o que sugere
que tiveram erupção muito recente, o que levou alguns cientistas a acreditar
que o planeta poderá ainda ser geologicamente activo. Poderão existir entre 50
a 100 destes cones com 300 a 600 metros de altura cobrindo uma região do pólo
Norte com um milhão de quilómetros quadrados; parte da região de Tharsis também
tem características semelhantes. Estes aspectos na superfície podem ter sido o
resultado de antigas elevações que tenham sofrido erosão pelo vento, mas
julga-se que isto é pouco provável devido à inexistência de crateras e aspectos
originados pelo vento naquela região.
Alba Patera é um vulcão único em Marte e no sistema solar, localiza-se a
norte de Tharsis, numa região de falhas que surge em Tharsis e se estende para
norte. Alba Patera é muito grande com mais de 1600 km de diâmetro, tem uma
caldeira central, mas tem uma altura de apenas 3 km, no seu ponto mais
alto. Possui canais nos flancos, e a maioria deles têm 100 km de comprimento,
alguns chegam a ter 300 km, sugerindo que a lava fluiu por longos períodos
de tempo.
No entanto, os vulcões marcianos são pouco numerosos, mas são
testemunhas do passado violento e vulcânico daquela zona, mas são largamente
maiores que a maior montanha de origem vulcânica na Terra:
o Kilimanjaro (5895 m) em África. As áreas vulcânicas ocupam
cerca de 10% da superfície do planeta. Algumas crateras mostram sinais de
erupção recente e têm lava petrificada nos cantos.
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